Os egressos do Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes, Rodrigo Araújo e Rômulo Nascimento, terão seus livros lançados hoje (16/08), no Palácio Rio Negro, às 19h. As obras foram impressas a partir da premiação concedida com o concurso “Prêmios Literários – Cidade de Manaus”, promovido pela Manauscult e Concultura, em 2021.

Rodrigo Araújo foi premiado na categoria “Ensaio Folclore (prêmio Mário Ypiranga Monteiro)”, com o trabalho “Mitos indígenas nas toadas dos bois-bumbás de Parintins”. O ensaio teve inspiração na dissertação de mestrado defendida em julho de 2019, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes, sob orientação do Prof. Dr. Marcos Frederico Krüger. A dissertação teve como objetivo principal a análise de dez toadas do Festival Folclórico de Parintins, que versam sobre os mitos indígenas em suas letras. Segundo Rodrigo Araújo, “o trabalho analisa o processo de pesquisa e a inserção dos mitos nas toadas, uma vez que estas são um fator essencial no festival, pois são elas que conduzem as três noites de apresentações dos dois bois-bumbás, Caprichoso e Garantido, bem como exaltam aspectos culturais do parintinense, suas tradições, costumes e modo de vida que estão diretamente relacionados à oralidade dos mitos indígenas”.

Rômulo Nascimento foi premiado na categoria “Ensaio histórico (prêmio Arthur Reis)”, com o trabalho “Impressões do Amazonas (1851 a 1910): memória gráfica e aspectos da história cultural”. Rômulo Nascimento defendeu a dissertação de mestrado “Interrogando o livro: a Arte responde”, no ano de 2012, sob orientação da Profa. Dra. Luciane Páscoa. O autor destaca que “as impressões do Amazonas são objeto e o título de uma narrativa histórica que segue o processo de desenvolvimento da atividade de produção gráfica no Amazonas, de 1851 a 1910. Um curso sinuoso que a pesquisa explora criticamente na forma de diversos registros, alguns inéditos, de agentes, personagens, práticas e representações da sociedade local a partir de sua cultura impressa. Nessa viagem pela memória gráfica amazonense tem-se o desenho de um circuito e uma crônica do desenvolvimento econômico, social e, sobretudo, cultural da região amazônica em um arco de quase 60 anos.”

Categorias: Egressos

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